
Diante da diversidade de dogmas e culturas, torna-se
muito difícil conceituar um assunto como religião. A
palavra se originaria do latim religare,
significando o laço que liga o homem à divindade.
Pode-se afirmar que o princípio das religiões se
baseia na crença de uma força inteligente
sobrenatural, considerada como criadora do universo,
e na continuidade da vida após a morte através da
existência de outros planos que não o físico.
É um conceito amplo, com o qual os pesquisadores
trabalham. Sem dúvida, os crentes de cada religião
teriam definições bem mais adequadas para suas
crenças.
Pode-se dizer também que a religião é um conjunto de
regras e doutrinas, pelas quais o crente se guia e
molda suas atitudes. Ou ainda, que é um sistema
específico de pensamento ou crença a envolver
princípios filosóficos, éticos e metafísicos.
A religião acompanha e conforta a humanidade desde
os primórdios. Acreditava-se que os animais, as
plantas, os rios, o mar, o sol e a lua continham
espíritos, sendo preciso estar em harmonia com eles.
O antropólogo E. B. Tylor chamou esta “religião
inicial” de animismo. Segundo Tylor, as religiões
foram evoluindo junto com a humanidade, tanto
cultural quanto tecnologicamente. Quando o homem
abandonou sua postura nômade e passou a se fixar em
determinadas áreas, surgiu o politeísmo (crença em
vários deuses); e depois, com o surgimento da noção
de grupos sociais, aparece o monoteísmo (crença em
um único Deus).
As religiões surgiram para tentar responder a uma
série de perguntas que sempre estiveram presentes ao
longo de nossa história:
De onde vim?
Para onde vou depois que morrer?
Viverei mais de uma vez?
Como o mundo passou a existir?
Que forças governam nossa existência?
Saiba Mais:
O Livro das Religiões, Jostein Gaardner, Cia das
Letras
O Livro Ilustrado das Religiões, Publifolha